A história de 25 anos por trás do som de carga sísmica de Star Wars: Attack Of The Clones
Burtt originalmente imaginou – alistou-se? – as explosões em “Star Wars” como sons mais abstratos. Sabendo que não existem ondas sonoras no espaço e que não há oxigênio para queimar, Burtt pensou que as explosões não deveriam soar como bolas de fogo terrestres. Ele mexeu e descobriu algumas possibilidades não utilizadas para explosões de “Guerra nas Estrelas”, na esperança de adicionar um pouco mais de verso surreal ao filme. Um deles era o “bwamp”. Ele disse (via revista Star Wars Insider):
“Na verdade, tentei fazer um som assim no primeiro filme de 'Guerra nas Estrelas'. Tive a ideia de que as explosões no espaço deveriam soar diferentes das explosões que normalmente ouvimos na Terra, e lembro-me de ter inventado uma série de explosões diferentes e muito explosões de som estranho, cerca de vinte e cinco anos atrás.”
Ele também colocava efeitos sonoros nos filmes “Guerra nas Estrelas”, principalmente para ver se funcionavam:
“Eu costumava fazer isso o tempo todo para experimentar sons. Foi assim que descobrimos o som do laser, ou o caça TIE – eu inventava algumas possibilidades, e em momentos diferentes do filme as coisas soavam diferentes. As pessoas podem vir até mim depois e dizer: 'Uau, gostei muito desse som específico para aquela nave estelar.'”
Os caças TIE são, obviamente, as naves em forma de globo ocular usadas pelo malvado Império nos primeiros filmes de “Star Wars”.
Burtt adorava essas versões abstratas de explosões, mas revelou que ninguém mais gostava. Todos disseram que explosões do tipo “bwamp” eram “muito loucas e estranhas”. Burtt, no entanto, manteve os ruídos em sua biblioteca pessoal de sons, na esperança de liberá-los algum dia. Em 2002, parecia que o mundo estava pronto.